Relação

Não há intervenção que resulte sem criar uma relação entre terapeuta e indivíduo. Durante muito tempo os efeitos de uma terapia foram atribuídos à correcta aplicação de técnicas para tratamento de transtornos específicos, colocando em segundo plano a relação entre cliente e terapeuta. Tendências mais recentes vêm enfatizando as implicações directas dos aspectos interpessoais do contexto terapêutico para a eficácia da terapia. Assim, o papel da relação terapêutica pressupõe duas funções básicas: como facilitadora da intervenção e como instrumento terapêutico em si. Cria-se uma relação da qual nem cliente nem terapeuta pode sair sem ser transformado (Braga & Vandenberghe, 2006).



Uma boa relação terapêutica é um forte indicativo de sucesso no tratamento, sendo um factor mais importante do que a abordagem ou técnicas particulares utilizadas pelo terapeuta.


O uso de actividades tem-se mostrado útil para favorecer a formação do vínculo com a criança, identificar os conceitos e as regras que governam o seu comportamento, verificar a sua relação com pessoas dos ambientes em que está inserida, identificar os seus sentimentos em relação a si mesma, a determinadas pessoas e situações, treinar a solução de problemas quotidianos e desenvolver habilidades sociais, de autoconfiança, capacidade de concentração e de relaxamento. (Gadelha & Menezes, 2004).

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